Conhecida como LECO, a Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque é um método não invasivo para tratamento de cálculos renais e ureterais. Por sua eficiência e, sobretudo, por ser um método ambulatorial de tratamento de cálculos, ela é muitas vezes a primeira opção para fragmentar pedras nos rins.

leco

Como a LECO funciona?

Com a finalidade de fragmentar os cálculos em pedaços menores, o aparelho de litotripsia extracorpórea emite uma onda de choque. Primeiramente o médico localiza o cálculo. Para isso vale-se, por exemplo, de Rx ou ultrassonografia. Assim que a localização for acertada, inicia-se a emissão das ondas de choque. Elas atravessam desde a pele do paciente e tem como foco a pedra. Existem certamente, vários protocolos para realizar a litotripsia. Todavia o objetivo sempre é proporcionar ondas de choque em número e intensidade para fragmentação do cálculo.

Como é a LECO para o paciente?

O paciente, enquanto é submetido a Litotripsia Extracorpórea, fica deitado. Sua posição pode ser de barriga para cima ou para baixo, a depender da localização da pedra. O propósito é transmitir a maior quantidade de energia no foco, ou seja, a pedra, para que ocorra a fragmentação. É provável que o paciente sinta um desconforto com as “batidas” recebidas. Contudo a maioria dos paciente tolera bem e é feita, caso necessária, analgesia.

Quais fatores interferem na efetividade da LECO?

Em princípio os fatores mais importantes para o sucesso da Litotripsia são:  a dureza da pedra, seu tamanho e a distância em que ela se encontra da pele. Portanto, cálculos mais duros, pedras grandes e procedimentos em pacientes obesos tem menor chance de sucesso. Ademais, fatores técnicos também podem influenciar, como por exemplo: posicionamento adequado, localização precisa do cálculo, com acoplamento do paciente à “bolha” que emite as ondas de choque e imobilização durante o procedimento.

Quais são as contraindicações à Litotripsia Extracorpórea?

Em síntese, as principais contraindicações são:  pacientes com infecção urinária e  pacientes gestantes. Também não podem ser submetidos a LECO, pacientes em uso de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários e pacientes com aneurisma de aorta abdominal. As medicações supracitadas, se puderem ser suspensas por um período, habilitam os pacientes a realizarem os procedimentos.

Em conclusão, consulte seu urologista no IUP e veja se e LECO pode ser uma opção para o tratamento de seu cálculo. Por último, ressalto que a LECO pode ser realizada em situações de urgência. Muita vezes portanto,  ela evita um procedimento cirúrgico. Lembro que no IUP sempre temos um urologista de plantão. Assim,  muitas vezes ele pode tratar um cálculo ureteral ou renal no mesmo dia do atendimento.

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